Eu evito escrever artigos muito prescritivos aqui no blog. Sabe aqueles “10 Sapatos para usar neste Verão”, ou “As melhores marcas de jeans no Brasil”, ou ainda “Os cortes de cabelo de 2020”? Então, esse tipo de artigo.
Não que eu seja completamente contra esse conteúdo mais “beabá”. Eu sei como nós homens trabalhamos muito bem com guias mais diretas e regras. Então, de vez em quando, ainda vou recomendar uma coisa ou outra. Mas mesmo nestes casos, vou procurar aconselhar de maneira mais geral. Mas acho que é importante explicar o porquê desta atitude. E tenho 4 razões muito boas:
- Este tipo de conselho já tem até em excesso na internet. Verdade que a maioria é de qualidade… duvidosa. Mas também tem coisas boas por aí. E tem livros também, que é algo que recomendo muito mais. De qualquer maneira, não acho que eu tenho muito de novo pra acrescentar nessa linha.
- Grande parte desse conteúdo, daqui 1 ou 2 anos fica defasado. E não vejo valor em te passar um conhecimento com data de validade.
- Conselhos prescritivos funcionam muito melhor pessoalmente. Não querendo fazer ninguém se sentir o floquinho de neve mais especial do mundo, mas somos todos diferentes a ponto que este tipo de coisa vai funcionar melhor quando individualizada (essa razão pesa bem mais que as anteriores).
- E por último, conselhos prescritivos, enquanto úteis de vez em quando, tendem a gerar dependência. Se você precisa de mim (ou outros) pra te dizer o quê comprar e vestir, a verdade é que nunca vai aprender a se virar por conta. Uma hora tem que tirar as rodinhas da bicicleta.
Por estas razões, minha proposta pra você é de explicar mais o pensamento por trás do vestir: porque isso ou aquilo é vantajoso (ou não); porque usamos roupas do jeito que usamos; o quê é útil considerar quando você vai às compras. A meta aqui é a mesma das minhas consultorias: de que um dia você não precise mais de mim. Que você seja independente.
E aí, quem sabe? Talvez um dia seja você ajudando outros caras a melhorar a imagem.