Hoje vou compartilhar uma história pra explicar um pouco minha abordagem prática no que diz respeito à imagem.
Há alguns meses atrás, foi o Dia dos Pais. Estávamos eu e meu irmão almoçando com nosso pai e nossa mãe, e em determinado momento o assunto foi indo pra direção de “como as pessoas te tratam por conta de como você está vestido”.
Meu irmão é músico, e uns tempos atrás tinha passado numa rua em São Paulo famosa por lojas de instrumentos musicais. Junto foi um amigo dele, vestido com roupa de trabalho, que no caso era algo bem “roupa de bater”, como dizem.
O quê aconteceu foi que eles passaram em várias lojas, onde os vendedores não davam a menor atenção pros dois. Ninguém fazia questão de atendê-los. Em contrapartida, eles viram alguns camaradas sendo muito bem recebidos. A diferença era que estes estavam mais arrumados.
Depois de bastante frustração, eles decidiram ir na loja de um conhecido. Eles sabiam que ia ser um pouco mais cara, mas que lá iam ser bem tratados. Meu irmão comprou o quê queria (acho que era um amplificador), e ficou com a história pra contar nesse almoço.
Agora, podemos ficar falando de como os vendedores foram babacas e deviam ter dado atenção pros dois. Mas…
A realidade é que muita gente vai te tratar de uma forma ou outra pela sua aparência. É completamente inevitável. Mais do quê isto, grande parte do tempo é inconsciente. Eu e você fazemos o mesmo grande parte do tempo (provavelmente não no nível de babaquice destes vendedores, mas fazemos).
Por essas eu tenho uma abordagem mais pragmática. Como costumo dizer: reclamar que tá chovendo não faz parar de cair água do céu. Você pode abrir um guarda-chuva, que é a atitude pragmática, ou você vai ficar molhado. A escolha é sua.