Continuando ainda sobre brechós, vou falar de mais um ponto positivo sobre comprar neles: a redução de poluição.
A produção de tecidos e de roupas é algo muito poluente, (tem alguns documentários sobre o assunto se você quiser ver, como River Blue, que dá pra assistir online). Mas sendo realista, a verdade é que não vamos parar de nos vestir (foi mal nudistas, mas o resto do mundo não vai aderir).
Seres humanos gostam — e sempre gostaram — muito de se enfeitar. Se quer uma prova, é só escolher qualquer tribo de caçadores-coletores numa região bem quente do planeta, como nas savanas africanas, ou na Melanésia, ou mesmo aqui na própria América do Sul. É quente demais pra ficar usando roupas? Então a gente se enche de acessórios¹ pra compensar!
¹Um dos mais curiosos sendo o koteka. Pesquise por conta e risco, e depois agradeça não ter nascido em certos lugares…
Então, mesmo que tudo esteja perfeitamente climatizado e que não tenhamos mais nenhum pudor, nós ainda vamos querer nos enfeitar e nos comunicar com a nossa imagem. Sendo assim, comprar menos roupas novas é uma alternativa pra pelo menos reduzir o impacto negativo no meio ambiente.
Por sorte, estamos numa época em que brechós são mais populares que nunca, então achar um decente tá bem fácil. Se você mora em alguma metrópole, é só procurar bem rápido na internet que vai encontrar alguns pra visitar.
Se não mora, muitas igrejas, centros espíritas e outras organizações religiosas promovem bazares para arrecadar fundos.
E em último caso, você pode procurar na internet. Existem brechós virtuais que você acha pelo Instagram ou Facebook, assim como sites dedicados a isto, o mais famoso sendo provavelmente o Enjoei.
Então hora de garimpar.